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domingo, 26 de abril de 2009

Carta Aberta II - Sr. Presidente C.M.Penamacor

Sr. Presidente
Recebi no meu e-mail uma foto do Poço da Nova, ou como eu gosto de lhe chamar, o Poço do Escondidinho, já que associo o Poço ao nome de um bar que ali existiu. Fico contente por saber que as obras de restauro começaram. Acredito que não se perpetuarão no tempo. Em meu nome, e em nome de todos quantos desejavam ver o perigo eliminado e o poço recuperado, o meu obrigado.
Sr. Presidente
E, porque há coisas que não podem cair no esquecimento, aqui lhe reenvio novamente umas fotos que tirei em Outubro de 2007, na rua Miguel Bombarda, também conhecida por Rua de Carros, e que creio vão merecer a atenção de Vª Exª. Fotos 1 a 6; Fotos 17 a 19
Alguém, com o brilhantismo da ideia que as fotos documentam, resolveu, penso que afim de evitar a entrada de água em casa, alterar o normal sentido do fluxo das águas pluviais. Tal solução, origina a projecção do fluxo para o centro da via, com o inevitável estrago da calçada.
Sr. Presidente
Repare nos estragos já causados, é notória a diferença entre as fotos 1 a 6, tiradas em 2007; e as fotos 17 a 19, tiradas em 2009, e que com o passar do tempo, mais se agravará. A fazer fé na meteorologia, será normal num futuro próximo, períodos de chuva menos frequentes, mas com precipitação mais intensa. Tomando como exemplo a foto 13, deve a autarquia obrigar o proprietário desse imóvel, a alterar a situação: Remover o mamarracho. Construção a montante da soleira, de uma caixa de recepção / decantação, vulgo sarjeta, coberta com uma grelha que ofereça segurança, com ligação à conduta das águas pluviais. Mais, dado o grande declive da Rua de Carros, as águas pluvias atingem grande velocidade, com a consequente danificação da calçada. A construção de mais 3 ou 4 caixas de recepção / decantação, com ligação á conduta das águas pluviais, é a forma simples, eficaz e barata, de solucionar o problema. A mesma solução se aplica para outras ruas da vila. Fotos 14 e 15 Um bom exemplo para acesso ás garagens. Apenas uma pequena correcção: Como pode constatar na foto 14, a laje de cobertura da sarjeta está grande, atrofia a área de escoadouro. Fácil resolução: Cortar a laje e colocar uma grelha maior.
Sr. Presidente
Repare agora nas fotos, 7, 8, 9 e 10: Mais uns mamarrachos na Rua de Carros. E o real perigo que são. Fotos 7, 8 e 9: Como é possivel aquele mamarracho a invadir a via pública? Duas viaturas ao cruzarem-se nesse lugar, a que passar por cima desse mamarracho fica assente na longarina. Têm esse mamarracho, a mesma paternidade do mamarracho do Sumagral? Uma rampa movível, resolve a situação. Há muitas soluções no mercado. Foto 10 Cenarizemos a seguinte situação: Um miúdo, uma bicicleta, um despiste. O miúdo despita-se, desliza pela calçada, e bate de cabeça naquela rampa de acesso à garagem. Qual a gravidade da situação que daí pode resultar? De certeza que se evitariam danos maiores e mais graves, caso a rampa não existisse. Apenas, talvez, uma roupita rasgada, uns arranhões… O mesmo pode suceder com uma viatura ao cruzar com outra, condutor que vá um pouco mais à valeta, pode rebentar um pneu, danificar os triângulos de suspensão, arrancar a roda, etc. e está metido num molho de brocas por causa desse obstáculo, que não teria, se essa perigosa rampa não existisse. Tem na foto 13 o exemplo a seguir, ou, também aqui, uma rampa movível resolve o problema.
Sr. Presidente
Já algum dia ao passar pela Rua de Carros reparou nessa ardilosa armadilha, que a foto 16 documenta? Vivemos no século XXI. Para terminar, penso que a sarjeta da foto 11 foi limpa, a foto 12 revela a origem do agente poluidor. Sr. Presidente
Permita-me lembrar aqui a lei de Gumperson: " A pior coisa que está por acontecer deverá acontecer mas só no pior momento" E porque hoje se comemoram os 35 anos da Revoluçao de Abril, permita-me Sr. Presidente, dizer aqui o seguinte: Um cidadão livre, não é livre de deveres e responsabilidades È meu dever, neste meu olhar atento sobre a terra que me viu nascer, alertá-lo para os abusos e perigos referenciados. Pessoalmente não ficaria de consciência tranquila, sabendo o real perigo que por aí espreita, e não o avisar. O meu dever de cidadania a isso me obriga
È sua responsabilidade, Sr. Presidente, ordenar, exigir, que se corrigam, que se eliminem, os abusos e os perigos. "Viva Abril, Viva a Liberdade"
Sr. Presidente
Com os melhores cumprimentos
Zé Morgas

2 comentários:

  1. Oi Morgas....
    Gostei desta análise e realmente estás a cumprir o teu dever de cidadania denunciando estas situações!!!
    Mas... na proxima vez... espalha as fotos ao longo do texto e com a respectiva legenda, comentario, chamada de atenção por baixo.... fica mais fácil de ler e acompanhar o raciocinio!!!
    Um abraço e até ao proximo fim de semana... vou aí e havemos de beber umas bejecas!!!
    Abraço
    Franclim Ganchinho

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  2. Olá Amigo Franclim
    É uma falha de principiante. Ainda não consegui neter as fotos ao longo do texto como pretendia. Tenho que aprender.
    Cá estarei para berbermos umas bjecas.
    Um abraço
    Zé Morgas

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