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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Carta Aberta XXXII - Sr. Presidente C.M.Penamacor


Sr. Presidente da C.M. Penamacor
Permita-me em primeiro lugar que me apresente:
O meu nome é José Salgueiro Cunha De Almeida, nascido em Penamacor, um cidadão cumpridor, que nada deve ao fisco nem à segurança social.
Na vida vivida sou aquele a quem apenas, e quase só, conhecem por Zé Morgas.
Dirijo-me a Vª Exª desta forma, porque desde a tomada de posse, que aguardo com serenidade a abertura da página web do nosso concelho, apenas informa estar o site em manutenção, para actualizar a minha lista de contactos, e assim, manifestar junto de todos, as minhas opiniões a que o meu dever de cidadania me obriga.
Sr. Presidente
Em primeiro lugar queria deixar aqui expresso os meus Parabéns pela vitória alcançada nas eleições, e um agrado especial pelos artigos que li no Povo da Beira e Reconquista, sobre o Vosso discurso de posse.
Um discurso humilde e realista, com dignidade e enorme sentido de responsabilidade.
Gosto de promessas mas sem o excesso da excitação das campanhas eleitorais.
Expresso igualmente os meus parabéns a todos/as os eleitos/as à Assembleia e Junta de Freguesia..
Em segundo lugar partilhar aqui os louvores que várias vezes ouvi, na minha última estadia em Penamacor, e alguns de vozes desconhecidas, pelo facto de durante o fim de semana, a viatura pessoal que lhe está atribuída, e têm todo o pleno direito a usar, se encontrar estacionada junto ao edifício dos Paços do Concelho.
Duas atitudes que me renovam a confiança que tenho na esperança do vosso mandato, que sei, ser difícil, porque o fardo herdado é pesado

Sr. Presidente

Já em anterior carta aberta que enviei ao vosso antecessor, Carta Aberta II, alertava para a degradação acelerada, por motivos que ainda persistem, verificada nas calçadas de Penamacor.
Hoje estão piores, terrivelmente piores.
A máquina usada para limpeza não é apropriada para esse tipo de piso. A rotatividade das escovas enfraquece a consistência, compactação da areia entre as juntas dos paralelos, facilitando a sua aspiração.

Há troços de calçada em estado caótico.
Tal não acontecia com o tradicional método de varrimento manual, pelo facto de geralmente a areia ser mais pesada que o vulgar lixo.
Varre aqui, varre dali, a areia solta apenas mudava de juntas, ficava lá toda entre os paralelos da calçada.
O dinheiro da aquisição da máquina, os custos de operação e manutenção, manteriam por igual período de operabilidade da máquina, três ou quatro postos de trabalho, num concelho quase deserto que tanto necessita de pessoas, já para não falar do enormíssimo custo que será a reparação da calçada.
Sr. Presidente
Sempre ao dispor para tudo o que seja pelo bem, desenvolvimento e existência do nosso concelho.
Zé Morgas