“ Eu sou beirão como vós, eu sei o que é o Portugal profundo e sei o que é sentir que a partir de hoje temos um monumento, que eu espero não seja apenas pedra dura mas um monumento vivo onde os avós tragam os seus netos e expliquem”
in Jornal Reconquista, pág. 24, 2011-06-09
Sr. Presidente
Estas palavras proferidas pelo presidente da Liga dos Combatentes, tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, no discurso de inauguração do monumento Aos Combatentes do Ultramar, apenas dão mais sentido ás minhas preocupações relatadas na anterior Carta Aberta:
A localização do recém inaugurado Monumento.
Já estou a imaginar grandes Passeios de Avós vergados pelas agruras da vida e pelo peso da idade, com as/os netinhas/netinhos pela mão, tão enérgicas/os quanto indefesas/os, a atravessar aquela rotunda em direcção ao centro, para ali ouvirem a história daquela escultura.
Um dia, “indesejadamente aconchegam um carro ao colo”.
Visto! Visto!
Vamos ter futuramente a autoridade a fazer o que lhe compete ao abrigo do cumprimento da lei:
Autuar quem transgride, estacionando, onde não deve, e…
Autuar quem transgride, estacionando, onde não deve, e…
Pelo muito observado está ali uma boa fonte de rendimento…
Sr. Presidente
Urge agora e rapidamente corrigi-las.
Mude-se o local do Monumento, antes que aconteça alguma desgraça.
Faça-se um Stop ás lágrimas.
Sr. Presidente
Para quem diz saber “o quanto é importante fazer mais com menos, para que o município na viva acima das suas possibilidades”, não consigo compreender com se esbanja assim dinheiro.
Tal como o mamarracho do Sumagral, é um faz, desfaz e volta a fazer, num concelho com tantas carências básicas por resolver.
Sempre ao Dispor
Zé Morgas
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