O jardim de Penamacor. Como a porta estava aberta entrei sem pedir licença. A custo, resisti, ao brutal choque que sofri. O que estava ali a acontecer. Onde está a relva? Só vejo árvores! Vai nascer uma selva. A selva começa a crescer. Não quero acreditar no que vejo. Resolvo dar uma volta e as surpresas sucedem-se: Mais um Mamarra
cho vai nascer onde antes estava um bonito tanque em granito? Não havia forma de o ter preservado? E os passeios? O que andam a fazer nesses passeios. Essas lajes, depois de vidradas em dias húmidos serão um convite ao uso de calçado com sola anti-derrapante. Ou as quedas e as esparregatas serão o pão nosso de cada dia. Gostava de aqui lhe deixar uma sugestão pessoal, outras por certo haverá e melhores. Já imaginou os passeios do jardim, feitos ao estilo calçada portugue
sa, não em pedra de calcário , mas pedra de granito com os seguintes motivos: Os brasões de todas as freguesias do concelho, o nome da freguesia, e o "cognome" porque são conhecidos os habitantes dessa freguesia.
Desde há muito tempo, sabia que os penamacorenses eram conhecidos pelos gravatinhas, desconhecia em absoluto todos os restantes. Na leitura dos fabulosos trechos publicados em: http://www.basagueda.blogspot.com/, "bui aí "essa sabedoria.
meimoa=barrigudos; aldeia do bispo=xendros; pedrogão=garranos
Mas, quanto mais olhava, mais admirado ficava. Sr. Presidente, por acaso foi essa selva idealizada, projectada, por algum designer de arte "Stoner", em que predomina uma geometria de esq
uina viva, onde abundam os ângulos agudos, rectos e obtusos.
Já imaginou Sr Presidente, a perigosa armadilha em que se tornaram todos esse canteiros, essas valetas, a entrada para o mini parque infantil , etc.. para as crianças que um dia aí resolvam pas
sear ou brincar? Uma cabeçada numa esquina dessas, deixar-lhes-á marcas indeléveis. Não se queira sentir responsável por isso. Qual o sossego que poderá ter uma mãe, uma avózinha, sabendo que as suas crianchinhas, passeiam numa selva totalmente armadilhada. Na preocupação de tão bem definir arestas vivas, esqueceram-se de deix
ar uma generosa passagem para as águas pluviais. Veja-se já uma passagem obstruida pelas folhas secas. Mais uma vez aí estão as esquinas vivas em força. Isso até para um adulto cuidadoso é uma armadilha. Sr. Presidente, veja o exemplo das escadas de acesso ao edíficio da ADEP. O cuidado ali tido, aos anos que aquilo foi feito. Sem dúvida alguma, por artistas conscienciosos, que de facto sabiam o perigo qué é uma aresta viva. Mas selva é selva, é para duros não é para crianças. Para terminar, Sr. Presidente, quero consigo partilhar aqui um momento, talvez único, de provávelmente, ter sido o primeiro visitante, a ter ter um encontro com o primeiro habitante, dess
a selva, a Selva de Penamacor
Ao Dispor de Vª. Exª.
Zé Morgas
Irreverente, como sempre. Atento aos problemas de tudo aquilo por que se interessa, de forma construtiva, como prova a carta ao Presidente da Câmara. A loucura, na dose certa, faz andar esta coisa redonda! Parabéns ZMorgas.
ResponderEliminarAP
GANDA MORGAS,ASSIM É QUE É.........
ResponderEliminarUM ABRAÇO DO TEU VIZINHO
Boa, Zé!!! "Destruindo"... construindo, como se impõe!!!
ResponderEliminarUm dia destes passo por lá para avaliar das razões aqui expostas. Mas, perante as imagens e as palavras do nosso repórter, encontro pistas bastantes para estarmos (quase) todos preocupados. "Chapéus há muitos", com dizia o Vasco. "Designers" também... Nem todos de qualidade. Nem mesmo de sensibilidade, de bom gosto e sensatez, características muito arredias da vida portuguesa!!! E depois... quem assinou por baixo? Entre nós, a supervisão também "anda de gatas"...
A idéia dos emblemas das Freguesias e dos "cognomes" dos seus habitantes, no Passeio, foi de se lhe tirar o chapéu. Que não "daqueles"!