Sexta-feira, dia 27 de Novembro de 2009. Acordei cedo, levantei-me, a primeira coisa que fiz foi olhar pala janela e observar o estado do tempo. Tudo o que tinha lido na net, de véspera, deixava-me com dúvidas. Com dúvidas continuei, mas decidi equipar-me normalmente, apenas protegido contra o frio que se fazia sentir. Sai de casa e fui fazer a reza da parede, oração Multibanco. Começaram a cair umas pingas de água. Como sempre me disseram que mais vale prevenir que remediar, resolvi voltar a casa e equipei-me “contra a água”. Vestir impermeáveis sobre o equipamento já molhado, é viagem dolorosa.
Fui ter com os outros companheiros e companheiras de viagem. Desta vez um grupo reduzido, mas como diz o velho ditado popular, poucos mas bons. Seis motas e nove pessoas. Estava combinado pelas 8 horas e 30 minutos, a partida do grupo desportivo da Repsol rumo a Córdoba.
Saímos com algum atraso, chovia uma morrinha inicial, que se intensificou a partir de Santiago do Cacém, e uma primeira paragem na Cova do Gato, um companheiro fartou-se de apanhar molha e resolveu vestir o impermeável.
Continuámos viagem e por ironia do destino, pouco depois, ao passar frente ao cruzamento de Aldeia de Ruins deixou de chover.
Paragem em Rosal de La Frontera, para abastecer as motas e aconchegar os estômagos. Nova partida, e poucos kms andados, pela primeira vez, em muitos anos que vou a Espanha, entre Higuera de la Sierra e Aracena vi dois radares, montados como é habitual nas nossas estradas: escondidos, numa caça pura à multa.
Passamos sem problemas, seguimos viagem, entramos na A 66, e antes de Sevilha, saída para Algabá, apanhámos a A 436. Segunda paragem em Alcolea del Rio, para novo abastecimento das motas, e, mais um pequeno aconchego sólido e líquido dos condutores e penduras. A partir de Lora del Rio seguimos pela A 431 até Córdoba.
A, A 436 e A 431 são paralelas ao rio Guadalquivir. Têm zonas de condução divertida.
Chegada a Córdoba, ao Hotel NH Califa.
Feita a distribuição dos quartos, banhos, mudança de roupas, etc, foi o grupo dar uma volta pela parte histórica da cidade.
Começou com uma visita aos Banhos Árabes, houve quem fizesse uma marcação para a manhã seguinte, de acordo com as vagas existentes, umas tapas e umas cañhas numa agradável “bodega”, passeios pelas ruelas, visitas ás lojas para algumas compras e chega a hora de jantar.
Entrámos na Bodega Taberna Rafaé no centro histórico. Não desgostei.
Para “desmoer” o jantar, novo passeio por novas zonas da parte histórica. O piso das ruelas é martirizante para os pés, é feito com pedrinhas do rio, seixos, colocados a cutelo. As minhas botas de segurança ficaram em Santo André…Como o lamentei.
Sábado de manhã foi parte do grupo para os banhos árabes. Eu, decidi ir à procura de bordados com o brasão de Córdoba. Depois de uma vintena de “tiendas” visitadas, lá descobri o material pretendido.
Depois de terminados os banhos e as massagens, quem por elas optou, fomos todos visitar a Catedral de Córdoba, antiga Mezquita. O bilhete de ingresso custou oito euros, mas é dinheiro bem empregue. É uma obra colossal.
A Mesquita - Catedral de Córdoba, é hoje uma mistura de estilos arquitectónicos sobrepostos que sucederam ao longo de 9 séculos de construções e restauros.
A construção da Mesquita foi iniciada nos finais do século VIII, ano de 785 por ordem de Abd alRahman I. No seu exterior existe uma muralha fortalecida por torres quadradas por onde se abrem as diversas portas para o edifício. Em 1236 a Mesquita foi convertida em catedral por S. Fernando. A torre, obra de Hernán Ruiz, realizada sobre os restos da torre árabe construída por Abd alRahman III, e coroada por um “San Rafael”, obra do escultor cordobés Pedro de Paz.
Finda a visita foi o grupo almoçar ao restaurante Federacion de Peñas. Dada a já sentida desidratação dos organismos, foi o almoço bem regado com tinto de superior qualidade.
Novas caminhadas, visita á Plaza De la Corredera, sempre com animação constante, e coisa que nunca tinha visto, a Feira del Bélem de Córdoba 2009. Milhares de peças para enfeitar - compor o presépio. Surpresa total, até macacos tinha. Vimos idêntica feira em Sevilha e ainda maior.
Continuamos com mais uma caminhada junto ao rio Gualdalquivir, uma fotos de grupo na ponte romana, em restauração, visitas a locais de interesse e chega novamente a hora de jantar.
Decidiu o grupo entrar na “Bodega Mezquista”, onde se lia à entrada num placard estratégicamente colocado: “Mais de 40 tapas e mais de 60 Viños”. Optámos por escolher um sem número de tapas que fomos pinchando, sempre acompanhadas de um tinto de qualidade.
Prefere o grupo a qualidade em detrimento da quantidade.
Pormenor castiço, os comensais clientes anotam os pedidos pretendidos, num bonito bloco com lapiseira, posto à disposição conjuntamente com a lista. Trouxe um bloco de recordação.
Não regressou o grupo ao hotel, sem primeiro “atabojar” em cima do jantar, uma porção de docinhos, chocolates e gelados caseiros de esmerado fabrico.
Domingo foi dia de partida, uns, com destino de regresso a casa, outros com destino a Sevilha. Decidimos ficar mais uma noite para ver um show de canto e dança sevilhana e flamenca.
S. Pedro não teve pena de nós. Chovia impiedosamente e assim rolámos durante mais de sessenta kms, pela A4 rumo a Sevilha.
Antes de Sevilha, dividiu-se o grupo, conforme o destino. Ficamos cinco, mais tarde juntou-se a nós um casal companheiro nestas aventuras moto turísticas.
Chegados ao Hotel Fernando III, a rotina do costume. Uma agradável surpresa, o parqueamento das motos foi oferecido, só os carros pagam.
Quando nos preparávamos para sair, para passear e visitar a Catedral, começou a chover.
Comprei em tempos um pequeno guarda-chuva em Puerto de Santa Maria que sempre transporto na minha mota. A finalidade principal é só mesmo proteger essencialmente a cabeça, e os óculos, da chuva. Dirigi-me à recepção onde estavam duas esculturais e belas Sevilhanas, uma com uns cabelos lindos, cor de seara madura. Fez-me recordar uns cabelos igualmente lindos que já vi algumas vezes. Pedi-lhes que me abrissem o portão da garagem. O acesso à garagem é feito pelo exterior, e a entrada do hotel é em portas de vidro mas com abertura retardada por efeito do detector de movimentos. Desconhecia o facto. Assim, antes de sair do hotel e dirigir-me para a garagem, permiti ao meu olhar uma nova oportunidade de deleite e mirar tão bonitas criaturas. Sabia que vinha na trajectória exacta da porta, virei a cabeça e curti a vista. Mas meu Deus, quando novamente me viro e me preparo para sair porta fora, sem nada esperar, afinco um cabeçadão naquela porta de vidro, que até recuei dois passos. Envergonhado com o ridículo da situação, e com uma forte dor na testa, sai, fui buscar o guarda-chuva, e agradeci com um aceno de mão a gentileza de me terem aberto o portão. Reparei que com algum esforço controlavam o riso. Pudera. Ainda hoje, sinto um “galozito” na testa.
Como a finalidade de ter ficado em Sevilha era ver um show de dança e canto flamenco, partimos à descoberta dos melhores locais.
Los Gallos, El Arenal, Pátio… junto ao museu taurino, eram os locais de eleição. Foi-nos permitido observar os locais, disseram-nos os horários dos espectáculos e os preços. Todos muito iguais e bastante caros.
Resolvemos entretanto fazer um city-tour pela cidade, só ontem reparei que o bilhete era válido por dois dias,
Findo o passeio, fomos a pé, visitar A Catedral de Sevilha, também conhecida como Catedral de Santa Maria da Sede. É a maior de Espanha, e o terceiro templo maior do mundo atrás do São Pedro do Vaticano, no Vaticano, e São Paulo, em Londres. Tem uma arquitectura interior majestosa. Visite-a quem puder.
Finda a visita, e para retemperar forças impunha-se beber umas cañas e comer umas tapas de Pata Negra. Isso se cumpriu na Taberna Sacristia, bem perto da Catedral.
A melodia que foi ouvir por várias vezes o som dos sinos instalados na Torre da Catedral.
Depois de três ou quatro cañhas, decidimos o local onde iríamos ver a show de sevilhanas e flamenco, optámos pelo Tablao El Arenal. www.tablaoelarenal.com.
Um momento bem passado.
Findo o espectáculo decidimos ir jantar. Foi de todos o melhor jantar em termos de qualidade. Fica o restaurante situado junto ao hotel onde pernoitamos.
Segunda-feira foi dia de regresso a casa, e, com uma história vivida no início da viagem, saída de Sevilha, na A 49, sentido Huelva, que me permitirei aqui relatar em carta aberta, assim que a enviar para as autoridades que julgo dever enviar. Brincadeira que me fez disparar o custo da viagem para uma milhafra de €uroses estoirados.
Almoçou o grupo junto, na Azenha do Mar, num restaurante com o mesmo nome. O preço, metade do que normalmente pagávamos em Espanha, e a qualidade de longe superior.
Mas, terminou tudo bem, depois de quase mil kms percorridos. A minha mota contabilizou 990 Kms e alguns hectómetros.
Depois de duas noites de árduo trabalho, é tempo de mais logo rumar até Penamacor, onde já não vou há dois meses, no gozo de mais uma merecida folga.
Tenho à espera, sábado, os meus companheiros de 61 para uma valente jantarada.
Escreveu o meu amigo Karraio num comentário, neste meu blog, que eu era um perigoso hedonista. Não Amigo, permite-me que te diga com honestidade, creio ser mais um manso epicurista, ou talvez alguém, que vive uma doutrina ou uma filosofia de vida intermédia, entre o hedonismo e o epicurismo.
Até que a morte me permita
Zé Morgas
Fui ter com os outros companheiros e companheiras de viagem. Desta vez um grupo reduzido, mas como diz o velho ditado popular, poucos mas bons. Seis motas e nove pessoas. Estava combinado pelas 8 horas e 30 minutos, a partida do grupo desportivo da Repsol rumo a Córdoba.
Saímos com algum atraso, chovia uma morrinha inicial, que se intensificou a partir de Santiago do Cacém, e uma primeira paragem na Cova do Gato, um companheiro fartou-se de apanhar molha e resolveu vestir o impermeável.
Continuámos viagem e por ironia do destino, pouco depois, ao passar frente ao cruzamento de Aldeia de Ruins deixou de chover.
Paragem em Rosal de La Frontera, para abastecer as motas e aconchegar os estômagos. Nova partida, e poucos kms andados, pela primeira vez, em muitos anos que vou a Espanha, entre Higuera de la Sierra e Aracena vi dois radares, montados como é habitual nas nossas estradas: escondidos, numa caça pura à multa.
Passamos sem problemas, seguimos viagem, entramos na A 66, e antes de Sevilha, saída para Algabá, apanhámos a A 436. Segunda paragem em Alcolea del Rio, para novo abastecimento das motas, e, mais um pequeno aconchego sólido e líquido dos condutores e penduras. A partir de Lora del Rio seguimos pela A 431 até Córdoba.
A, A 436 e A 431 são paralelas ao rio Guadalquivir. Têm zonas de condução divertida.
Chegada a Córdoba, ao Hotel NH Califa.
Feita a distribuição dos quartos, banhos, mudança de roupas, etc, foi o grupo dar uma volta pela parte histórica da cidade.
Começou com uma visita aos Banhos Árabes, houve quem fizesse uma marcação para a manhã seguinte, de acordo com as vagas existentes, umas tapas e umas cañhas numa agradável “bodega”, passeios pelas ruelas, visitas ás lojas para algumas compras e chega a hora de jantar.
Entrámos na Bodega Taberna Rafaé no centro histórico. Não desgostei.
Para “desmoer” o jantar, novo passeio por novas zonas da parte histórica. O piso das ruelas é martirizante para os pés, é feito com pedrinhas do rio, seixos, colocados a cutelo. As minhas botas de segurança ficaram em Santo André…Como o lamentei.
Sábado de manhã foi parte do grupo para os banhos árabes. Eu, decidi ir à procura de bordados com o brasão de Córdoba. Depois de uma vintena de “tiendas” visitadas, lá descobri o material pretendido.
Depois de terminados os banhos e as massagens, quem por elas optou, fomos todos visitar a Catedral de Córdoba, antiga Mezquita. O bilhete de ingresso custou oito euros, mas é dinheiro bem empregue. É uma obra colossal.
A Mesquita - Catedral de Córdoba, é hoje uma mistura de estilos arquitectónicos sobrepostos que sucederam ao longo de 9 séculos de construções e restauros.
A construção da Mesquita foi iniciada nos finais do século VIII, ano de 785 por ordem de Abd alRahman I. No seu exterior existe uma muralha fortalecida por torres quadradas por onde se abrem as diversas portas para o edifício. Em 1236 a Mesquita foi convertida em catedral por S. Fernando. A torre, obra de Hernán Ruiz, realizada sobre os restos da torre árabe construída por Abd alRahman III, e coroada por um “San Rafael”, obra do escultor cordobés Pedro de Paz.
Finda a visita foi o grupo almoçar ao restaurante Federacion de Peñas. Dada a já sentida desidratação dos organismos, foi o almoço bem regado com tinto de superior qualidade.
Novas caminhadas, visita á Plaza De la Corredera, sempre com animação constante, e coisa que nunca tinha visto, a Feira del Bélem de Córdoba 2009. Milhares de peças para enfeitar - compor o presépio. Surpresa total, até macacos tinha. Vimos idêntica feira em Sevilha e ainda maior.
Continuamos com mais uma caminhada junto ao rio Gualdalquivir, uma fotos de grupo na ponte romana, em restauração, visitas a locais de interesse e chega novamente a hora de jantar.
Decidiu o grupo entrar na “Bodega Mezquista”, onde se lia à entrada num placard estratégicamente colocado: “Mais de 40 tapas e mais de 60 Viños”. Optámos por escolher um sem número de tapas que fomos pinchando, sempre acompanhadas de um tinto de qualidade.
Prefere o grupo a qualidade em detrimento da quantidade.
Pormenor castiço, os comensais clientes anotam os pedidos pretendidos, num bonito bloco com lapiseira, posto à disposição conjuntamente com a lista. Trouxe um bloco de recordação.
Não regressou o grupo ao hotel, sem primeiro “atabojar” em cima do jantar, uma porção de docinhos, chocolates e gelados caseiros de esmerado fabrico.
Domingo foi dia de partida, uns, com destino de regresso a casa, outros com destino a Sevilha. Decidimos ficar mais uma noite para ver um show de canto e dança sevilhana e flamenca.
S. Pedro não teve pena de nós. Chovia impiedosamente e assim rolámos durante mais de sessenta kms, pela A4 rumo a Sevilha.
Antes de Sevilha, dividiu-se o grupo, conforme o destino. Ficamos cinco, mais tarde juntou-se a nós um casal companheiro nestas aventuras moto turísticas.
Chegados ao Hotel Fernando III, a rotina do costume. Uma agradável surpresa, o parqueamento das motos foi oferecido, só os carros pagam.
Quando nos preparávamos para sair, para passear e visitar a Catedral, começou a chover.
Comprei em tempos um pequeno guarda-chuva em Puerto de Santa Maria que sempre transporto na minha mota. A finalidade principal é só mesmo proteger essencialmente a cabeça, e os óculos, da chuva. Dirigi-me à recepção onde estavam duas esculturais e belas Sevilhanas, uma com uns cabelos lindos, cor de seara madura. Fez-me recordar uns cabelos igualmente lindos que já vi algumas vezes. Pedi-lhes que me abrissem o portão da garagem. O acesso à garagem é feito pelo exterior, e a entrada do hotel é em portas de vidro mas com abertura retardada por efeito do detector de movimentos. Desconhecia o facto. Assim, antes de sair do hotel e dirigir-me para a garagem, permiti ao meu olhar uma nova oportunidade de deleite e mirar tão bonitas criaturas. Sabia que vinha na trajectória exacta da porta, virei a cabeça e curti a vista. Mas meu Deus, quando novamente me viro e me preparo para sair porta fora, sem nada esperar, afinco um cabeçadão naquela porta de vidro, que até recuei dois passos. Envergonhado com o ridículo da situação, e com uma forte dor na testa, sai, fui buscar o guarda-chuva, e agradeci com um aceno de mão a gentileza de me terem aberto o portão. Reparei que com algum esforço controlavam o riso. Pudera. Ainda hoje, sinto um “galozito” na testa.
Como a finalidade de ter ficado em Sevilha era ver um show de dança e canto flamenco, partimos à descoberta dos melhores locais.
Los Gallos, El Arenal, Pátio… junto ao museu taurino, eram os locais de eleição. Foi-nos permitido observar os locais, disseram-nos os horários dos espectáculos e os preços. Todos muito iguais e bastante caros.
Resolvemos entretanto fazer um city-tour pela cidade, só ontem reparei que o bilhete era válido por dois dias,
Findo o passeio, fomos a pé, visitar A Catedral de Sevilha, também conhecida como Catedral de Santa Maria da Sede. É a maior de Espanha, e o terceiro templo maior do mundo atrás do São Pedro do Vaticano, no Vaticano, e São Paulo, em Londres. Tem uma arquitectura interior majestosa. Visite-a quem puder.
Finda a visita, e para retemperar forças impunha-se beber umas cañas e comer umas tapas de Pata Negra. Isso se cumpriu na Taberna Sacristia, bem perto da Catedral.
A melodia que foi ouvir por várias vezes o som dos sinos instalados na Torre da Catedral.
Depois de três ou quatro cañhas, decidimos o local onde iríamos ver a show de sevilhanas e flamenco, optámos pelo Tablao El Arenal. www.tablaoelarenal.com.
Um momento bem passado.
Findo o espectáculo decidimos ir jantar. Foi de todos o melhor jantar em termos de qualidade. Fica o restaurante situado junto ao hotel onde pernoitamos.
Segunda-feira foi dia de regresso a casa, e, com uma história vivida no início da viagem, saída de Sevilha, na A 49, sentido Huelva, que me permitirei aqui relatar em carta aberta, assim que a enviar para as autoridades que julgo dever enviar. Brincadeira que me fez disparar o custo da viagem para uma milhafra de €uroses estoirados.
Almoçou o grupo junto, na Azenha do Mar, num restaurante com o mesmo nome. O preço, metade do que normalmente pagávamos em Espanha, e a qualidade de longe superior.
Mas, terminou tudo bem, depois de quase mil kms percorridos. A minha mota contabilizou 990 Kms e alguns hectómetros.
Depois de duas noites de árduo trabalho, é tempo de mais logo rumar até Penamacor, onde já não vou há dois meses, no gozo de mais uma merecida folga.
Tenho à espera, sábado, os meus companheiros de 61 para uma valente jantarada.
Escreveu o meu amigo Karraio num comentário, neste meu blog, que eu era um perigoso hedonista. Não Amigo, permite-me que te diga com honestidade, creio ser mais um manso epicurista, ou talvez alguém, que vive uma doutrina ou uma filosofia de vida intermédia, entre o hedonismo e o epicurismo.
Até que a morte me permita
Zé Morgas
Grande aventureiro do Mundo,filósofo,de facto qual Epicuro de Samos,motard,gastrónomo e camarada.Alegra-me e encanta-me a tua escrita,a forma como escreves o Mundo.Já somos uns rapazes ó Zé Penamacor!
ResponderEliminarHá 30 anos rapazinhos meninos.Aquela malta toda pá.Crescemos um pouco,e tu inesquecível companheiro desfrutas este mundo Global qual Cavaleiro nas Cruzadas.
Boa sorte e até ao reencontro.
Augusto Matos Martins
Matosinhos