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sexta-feira, 29 de março de 2024

Carta Aberta Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Santo André

Sr Presidente David Gorgulho

Sei quanto o tempo lhe é importante, no entanto não resisto a roubar-lhe algum, no relato de algumas situações, que como cidadão me afligem, me apavoram mesmo.

Ainda há dias lhe dei conhecimento através de uma rede social, de uma situação constatada no Bairro dos Serrotes, Passeio do Tomilho.

Com a promessa de um encaminhamento para a Câmara Municipal de Santiago do Cacém, a verdade é que a situação persiste, e mais grave ainda, ao redor dos canteiros onde estão as ditas árvores borracheiras, a obra está em fase de acabamento final.

Não sou um homem de dogmas, nem acredito em verdades como certezas absolutas, contudo no caso, tenho a certeza absoluta, e não tardará muito tempo, que as novas lajes agora colocadas seguirão o destino das anteriores rumo ao céu.

Repito que, nada tenho contra a plantação de árvores no Passeio do Tomilho, apenas sou contra a plantação de árvores como as citadas, que criam graves problemas, e elevados custos na reparação do piso envolvente.

Permita-me Sr. Presidente recordar-lhe aqui um dos 7 Hábitos Maximizer, de Franklin Covey.

È o hábito 2 dos 7 Hábitos das pessoas Altamente Eficazes:
“Comece com o fim em mente”


Quem arquitetou a reconstrução do Passeio do Tomilho, deveria ter contemplado a substituição das ditas borrracheiras, e mais, numa opinão muito pessoal, não deveria a reconstrução dos canteiros abusar do uso da geometria de esquina viva.

Já fui vítima dos indeléveis danos que causam.

Esbardalhei-me na esquina de um velho canteiro, porque pisei uma das muitas dezenas de pedras soltas da antiga calçada existente no Passeio do Tomilho, que as raizes das borracheiras cruel e impiedosamente destruia, levantando as pedras.

Sr Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Santo André

Não sou daqueles que acredita que tudo o que acontece em última instância se some nos obscuros designios da providência divina.

Por isso, lhe rogo o favor de exercer a sua grande influência, seja de forma secreta ou muito discreta, aparecendo como porta voz conselheiro junto da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, mas com capacidade e exigência de decisão, na alteração das árvores a plantar no Passeio do Tomilho, que não causem danos nem gastos desnecessários no futuro.

Há muitos erros cometidos, mas os erros corrigem-se.

Os habitantes do Bairro dos Serrotes merecem a ajuda.

Ignorar as queixas, e não as corrigir, mais do que pecaminoso, é criminoso.

A memória é um paraíso do qual não podemos ser expulsos.

Que não fique para memória futura, o que deverá ser feito, e com a máxima celeridade, e se teima em não fazer.

E, porque é tempo de Páscoa, alimento a esperança de ver o Bairro dos Serrotes ressurgir, surgir com cara de novo.

A esperança alimento também, de enterrar de vez, o credo politico, de que a maioria das intervençoes são feitas por gente perigosamente treinada para acreditar, mas perigosamente ignorante no saber.

A crença do fazer. Não interessa como. Faz-se. Fez-se.

Um exemplo:


O asfalto colocado frente ás garagens na Rua dos Navegantes.

As tampas de esgoto “viraram” perigosas armadilhas.

Atentem no local e com muita atenção.

José De Almeida

Feliz Páscoa